quarta-feira, 2 de junho de 2010

CGADB - O que mais vai acontecer????

Amados,
Graça e Paz.

Estou reproduzindo na íntegra esta postagem, por concordar com as opniões de nosso companheiro, e por ver e acompanhar o desenrolar das últimas notícias que envolvem a nossa CGADB.

Acompanhei todo os desfecho envolvendo outros assuntos polêmicos, porém, não vi ações de defesa e posicionamento da parte contrária, a qual sempre defendemos, que representa hoje a nossa Instituição, por isso deveria mostrar a transparência devida.

Lamentamos tudo isto, e esperamos no entanto que haja sensibilidade em nossos líderes, para que o nome da nossa CGADB não seja lançada à lama.

Paulo já dizia, admoestando a Igreja de Conrinto, advertindo quanto a andarmos com simplicidade de vida, não dando motivos para sermos criticados e achincalhados, orientando a igreja a dar bons exemplos:

"Até esta presente hora, sofremos fome e sede, e estamos nus, e recebemos bofetadas, e não temos pousada certa, e nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos; somos injuriados e bendizemos; somos perseguidos e sofremos; somos blasfemados e rogamos; até ao presente, temos chegado a ser como o lixo deste mundo e como a escória de todos. Não escrevo essas coisas para vos envergonhar; mas admoesto-vos como meus filhos amados". 1 Cor. 4: 11-14

O mundo nos observa.... os que são contra a obra do Senhor estão aguardando o momento para nos atingir, agora com os motivos aparentementes reais conforme denúncias de ex diretores, sabemos que tudo é possível quando se torna público.
Não sei onde estão com a cabeça, ou onde querem chegar.... membros da Mesa Diretora da CGADB renúnciando com denúncias, e quem nos deveria esclarecer, nada faz, enfim, QUE O SENHOR TENHA MISERICÓRIA DE NÓS.


CGADB: O baile da ilha fiscal
Postado por Pastor Geremias Couto

Relutei muito em escrever esta postagem. Esperava que as coisas não chegassem ao ponto em que chegaram, no âmbito da CGADB. Tanto eu quanto outros companheiros nos posicionamos, sempre que nos foi possível, com a expectativa de que a atual gestão, eleita em abril de 2009, pusesse ordem na casa, programasse uma celebração do Centenário a altura de nossa história, apoteótica, com a inclusão da igreja-mãe, e preparasse uma transição pacífica em 2013. Confesso que estou humanamente decepcionado.


O quadro que se nos apresenta hoje mais parece com o baile da Ilha Fiscal. Para quem não se lembra, foi a última grande festa da monarquia brasileira, “considerado o mais extraordinário entre todos os bailes promovidos pelo império”, que teve lugar nos luxuosos salões do Palácio da Ilha Fiscal, situada na entrada da Baía da Guanabara, seis dias antes de ser instaurada a República. Segundo dados históricos, “dançou-se muito no baile da Ilha Fiscal, mas o que os convidados não imaginavam, nem o Imperador Pedro II, é que se dançava sobre um vulcão”. O resto todos sabem.

A ilustração parece forte, mas não vejo outra mais apropriada para o momento. Enquanto um vulcão sem proporções está prestes a explodir sob os nossos pés, os nossos líderes parecem não se dar conta disso e deixam a impressão de que agem como se nada estivesse acontecendo. Paira no ar a noção que o seu interesse é manter o “status quo”, custe o que custar, aparentar uma situação sob controle, em que o Titanic parece navegar em águas tranquilas, quando, de fato, há não só um imenso iceberg adiante, mas também uma insatisfação que se alastra a olhos vistos entre os convencionais pelo descalabro em que se encontra a nossa instituição. Não me lembro, em toda a minha história de ministério, de uma crise tão séria como a que experimentamos. Mas os nossos líderes parecem viver como se estivessem em céu de brigadeiro.

Veja em que estágio se encontra o vulcão, enquanto o “baile” prossegue aparentemente sem qualquer percepção da realidade que cerca a nossa instituição.

Primeiro foram duas demissões até hoje não esclarecidas de dois funcionários de confiança da CPAD antes da Assembleia Geral Ordinária de abril de 2009. Refiro-me ao Gerente Administrativo e Financeiro da Editora, Walter Alves de Azevedo, homem íntegro e de ilibada reputação, que, ao voltar de férias, quase não pôde entrar em sua sala, pois a fechadura da porta fora trocada antes de sua chegada, como se tratasse de um marginal. Foi substituído por alguém que, segundo me consta, tem laços de parentesco com a esposa do diretor executivo. A segunda demissão foi a do jornalista Antonio Mesquita, Gerente de Jornalismo da CPAD, que desfrutava de prestígio junto à direção da CPAD, sendo também homem de grande caráter.

Sei que demissões são normais em qualquer empresa. Uns chegam, outros vão. Todavia, nos casos acima me faz lembrar a recente postagem do pastor Carlos Roberto em seu blog sob o título: “Santa” queima de arquivo. Acredito que em qualquer auditoria independente que se faça sobre a CGADB/CPAD estes deveriam estar na lista como os primeiros a serem ouvidos. Questão de bom senso.

Depois veio a própria Assembleia Geral Ordinária de abril de 2009 em que o relatório financeiro da CGADB foi aprovado com ressalvas, após imensa batalha em plenário capitaneada pelo pastor Silas Malafaia. Cheguei o ouvir de um defensor do relatório que o fazia para preservar a CPAD. Creio que o pastor Silas tenha concordado com a aprovação, sob restrições, na esperança de que os rumos fossem corrigidos. Mas o que os fatos parecem demonstrar é que ao invés disso a coisa degringolou de vez.

Nos meses recentes teve o imbróglio Dake que até hoje continua sob impasse em que pese duas resoluções determinativas do CD e da CA proibindo a publicação e a venda da obra sem que a editora tenha obedecido aos seus termos. Soube-se depois que a Mesa Diretora da CGADB, em reunião durante as comemorações dos 70 anos da CPAD, se teria pronunciado em favor de uma revisão com o acompanhamento de ambos os órgãos para "escoimar" os resquícios que ficaram. Mas nem isso, ao que eu saiba, aconteceu. Assim, enquanto os órgãos da CGADB caem em descrédito, a CPAD parece dispor de uma força que ultrapassa o poder da CGADB, a sua proprietária. Qual seria a razão?

Não demorou muito e veio não só a renúncia do pastor Silas Malafaia à primeira vice-presidência da CGADB, mas o próprio desligamento da entidade. Apesar de ser seu amigo, tenho veemente discordância da teologia que hoje esposa e não compactuo uma filigrana sequer com as campanhas de Mike Murdock e Morris Cerullo levadas a cabo em seu programa. Como então diretor de publicações da editora, isso fica claro em minha decisão de lançar o livro Cristianismo em Crise pela CPAD, que condena tais práticas. Mas tenho de concordar com os motivos alegados para a decisão que tomou, segundo ele “de arrepiar os cabelos”, pois, em sendo verdade, refletem o descalabro de nossa instituição.

Agora somos apanhados por outra renúncia. O pastor Antonio Silva Santana, 1° tesoureiro da CGADB, homem cuja reputação ninguém discute, também abriu mão do cargo. Nesta segunda-feira, dia 31 de maio, protocolou carta na secretaria-geral da CGADB (já amplamente divulgada na internet como a do pastor Silas Malafaia) onde pinta com cores ainda mais fortes do que o pastor Silas Malafaia as razões para a sua decisão. O que se lê em ambos os documentos e em emails que nos chegam me levam a uma única conclusão: como está não pode ficar. Ou a mesa diretora da CGADB assume o controle da situação, promove uma auditoria independente, rearruma a estrutura administrativa da CGADB/CPAD e permite que em setembro a eleição do cargo vago de 1° vice-presidente seja democrática ou teremos demandas judiciais extremamente danosas pela frente, que poderá resultar no esfacelamento total de nossa já combalida CGADB.

Mas se os nossos líderes preferirem continuar repetindo o mesmo frenesi do baile da Ilha Fiscal, como se tudo fosse uma festa, saibam que estão celebrando um centenário desenxabido, em que a igreja-mãe é excluída da programação, a liderança está fragmentada e o dia seguinte pode ser de profunda tristeza para uma denominação que não merecia estar passando por essa vergonha inominável.

Alguém poderá criticar-me por tratar do assunto no blog. Mas saiba que, além de não trazer nenhum ponto específico do que circula à boca pequena, em respeito aos colegas convencionais, faço apenas refletir o que, infelizmente, já está espalhado por toda a mídia, sobretudo na internet. Há algum mal nisso? É possível. No entanto, pode ser também a forma que Deus esteja usando para tratar conosco, enquanto líderes que queremos seguir o nosso próprio caminho, não o dEle.

Que o Senhor tenha misericórdia de nós!

Fonte: Manhã com a Bíblia

6 comentários:

  1. Prezado pastor, parabéns pela abordagem séria e coerente com que o sr aborda este tema. Não sou pastor, porém sou membro da AD e amo muito esta igreja. O sr acerta em cheio, tocando em pontos realmente importantes. Percebemos nitidamente um clima de descontentamento em grande parte dos convencionais da cgadb, seja pela falta de rotatividade na presidência da mesma, o que considero extremamente prejudicial, seja pelas denúncias de corrupção que vêm à tona. Com relação às comemorações do centenário, oro ao Senhor para que tivéssemos uma comemoração envolvendo cgadb e conamad, com a igreja mãe recebendo a devida honra. Mas parece que teremos mais de uma comemoração. Uma da cgadb/comieadepa, outra da igreja mãe. Por que não ceder, por que não dar a outra face? E a atual mesa diretora age como se tudo estivesse na mais perfeita paz...

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  2. Nao entendemos como somos forcados a dizer que uma grande parte está descontente; uma grande parte de pastores?...ministros da Palavra de Deus?....apenas uma grande parte?...Significa que a máfia também é formada de pastores?... Embora tenhamos que reconhecer que os mafiosos trabalharam eficientemente, nao podemos entender como homens que nem ao menos teem consciência possam está exercendo o comando do povo de Deus, da Igreja de Cristo, do patrimônio da Casa de Deus; Jesus colocou Judas,… mas para que hoje servisse de alerta e nao para que fossem colocados todos os judas na direcao dos empreendimentos da Casa de Deus; Judas ainda tinha consciência…. tanto é que se enforcou,…. Mas esses estao dancando…..

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  4. AMADO PASTOR, PAZ.
    SOU O PASTOR ENOCK PESSOA, UM DOS DENUNCIANTES DA CGADB, FIQUE TRANQUILO QUE SABEMOS MUITO BEM O QUE ESTAMOS PEDINDO, LAMENTAVELMENTE O PODER E O DINHEIRO AINDA ESTÃO PROTEGENDO ESSA MESA DIRETORA QUE SEM DUVIDA TAMBÉM EXISTEM PASTORES FIEIS A DEUS E A FAMILIA, A HORA VAI CHEGAR E TUDO SERÁ ESCLARECIDO A SOCIEDADE E A IGREJA.

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  5. a paz pastor levi,
    sou admirador do trabalho excelente que vocês realizam.
    mas, venho lamentar o candidato que vocês apóiam, infelizmente esse candidato
    é o grande parceiro do ney santos, candidato que o lelis trajano levou para o psc.
    a parceria é tão grande que o lelis compartilhou até o numero 20023 com ney santos 2023.
    o Ney Santos, já cumpriu pena por roubo e é suspeito de ligação com facção criminosa.
    Ele comprou casas, carros importados e postos de combustíveis.
    esse candidato que enriqueceu de forma ilícita, é o sócio do lelis trajano, que também enriqueceu muito depois que se tornou deputado;
    é até vizinho de ney santos em alfhavile.

    Por favor pastor levi, não deixe os santos pastores filiados a comadespe se envolverem e nem votarem
    em corruptos que não tem o caracter de cristo, alias esses homens são amantes de si mesmos
    e não temem a Deus.
    votar no lelis trajano é a mesma coisa que votar no ney santos.

    fique na santa Paz do Senhor.

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  6. Gostei muito

    Estarei seguindo seu blog a partir de agora.

    Quando puder dê uma passadinha no meu.

    Fique com Deus

    Cristiano Santana

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